quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Batista admitem que domingo é tradição pagã

O Dr. EDWARD T. HISCOX, autor de um Manual da Igreja Batista, numa conferência para ministros da denominação batista, realizada cm Nova York, no dia 13 de novembro de 1893, leu extenso discurso sobre a mudança do sábado para o domingo.
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Um discurso magnífico, de que não me furto ao prazer de citar trechos para os amigos batistas que nos combatem aqui no Brasil. Esse discurso foi parcialmente reproduzido no The Watchman Examiner, órgão batista editado em Nova York, edição de 16 de novembro de 1893.
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Eis alguns trechos reproduzidos ipsis verbis, como constam do jornal em apreço:
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"Havia e há um mandamento para santificar-se o sábado, mas aquele sábado não era o domingo. Será dito, talvez, e com ostentação de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo para o primeiro dia da semana, com todos os seus deveres, privilégios e sanções.
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"Desejando ardentemente informações sobre este assunto, que tenho estudado por muitos anos, pergunto: Onde se pode achar o relato de tal transferência? Não no Novo Testamento, absolutamente não! Não há na Escritura evidência de mudança da instituição do sábado, do sétimo para o primeiro dia da semana.
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"Desejo dizer que esta questão do sábado – deste ponto de vista – é a questão mais séria e embaraçosa relacionada com as instituições cristãs que atualmente reclamam a atenção do povo cristão; e a única razão por que não é ela um elemento de perturbação no pensamento cristão e nas discussões religiosas, é porque O MUNDO CRISTÃO A TEM ACEITADO com a convicção de que se efetuou qualquer transferência já no princípio da história cristã. ...
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"É para mim incompreensível que Jesus, vivendo durante três anos com Seus discípulos, conversando com eles muitas vezes sobre a questão do sábado, tratando-a nos seus vários aspectos, ressalvando-a das falsas interpretações, nunca Se referisse a uma transferência desse dia; mesmo durante os quarenta dias de vida após Sua ressurreição, tal coisa não foi indicada. Nem tampouco, quanto ao que saibamos, o Espírito Santo, que fora enviado para lhes fazer lembrar tudo quanto haviam aprendido, tratou desta questão. Nem ainda os apóstolos inspirados, pregando o Evangelho, fundando igrejas, aconselhando e instruindo, discutiram ou abordaram este assunto.
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"Além disso estou bem certo de que o domingo foi posto em uso como dia religioso, bem no princípio da história cristã, pois ASSIM APRENDEMOS DOS PAIS DA IGREJA e de outras fontes. MAS QUE PENA TER VINDO ELE ESTIGMATIZADO COM A MARCA DO PAGANISMO E CRISMADO COM O NOME DO DEUS SOL, QUANDO ADOTADO E SANCIONADO PELA APOSTASIA PAPAL, E DADO AO PROTESTANTISMO COM UM LEGADO SAGRADO." (Grifos e versais nossos).
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Aí está uma confissão honesta. O domingo não tem sanção escriturística. É invenção humana e procede de fonte impura: paganismo.
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Vamos citar outra confissão honesta relativa à origem extrabíblica do domingo, feita por outro renomado pastor batista e, notem bem, da Primeira Igreja Batista de Dayton, Estado de Ohio, EE. UU. Extraímo-la do The Watchman Examiner, órgão oficial da denominação batista, edição de 25 de outubro de 1956.
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O Pastor ALBERT CALHOUN PITTMAN declara textualmente:
"... aqueles primitivos cristãos sentiram a necessidade de se reunirem em tempos aprazados para a adoração. Assim começaram a se reunir no primeiro dia do semana, para comemorarem a ressurreição de Cristo dentre os mortos.
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"Primitivamente reuniam-se no domingo de manhã porque a domingo não era um dia feriado MAS SIM UM DIA DE TRABALHO NORMAL como os demais. Em uma carta escrita por Plínio ao imperador Trajano, e que tem sido preservada, lemos que aqueles antigos cristãos tinham uma breve reunião ao romper do dia no primeiro dia da semana, cantavam um hino a Cristo, ligavam-se por um voto de companheirismo, partilhavam uma merenda religiosa e EM SEGUIDA RETORNAVAM AO SEU TRABALHO, para os seus labores da semana." (Grifos e versais nossos, para realce) Isto quer dizer que o ilustre ministro batista concorda com a realidade histórica; com o fato indestrutível: O DOMINGO É INVENÇÃO HUMANA!!!
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Aqui mesmo no Brasil ocorreu, há 40 anos um fato interessante. Os batistas, movidos de espírito polêmico atacavam, pela imprensa, o aspersionismo e o pedobatismo pelo fato de um órgão presbiteriano defender essas práticas. Num desses ataques, O Jornal Batista aventou a idéia de que não há na Bíblia prova taxativa para justificar o batismo de crianças, e isso era uma razão para não o aceitar.
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Em réplica, O Puritano, órgão então oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil, editado no Rio em edição de 7 de maio de 1925, afirmava: "Se, pelo fato de não termos na Bíblia uma prova absoluta e taxativa para o batismo infantil, isto tira o valor da doutrina, diga-nos aqui à puridade o bom do Jornal [órgão batista]: em que fica o colega com a guarda do domingo e não do sábado? Pode o colega mostrar no Novo Testamento, de modo positivo, um mandamento para mostrar a guarda do domingo? DAMOS DOIS MIL CONTOS ao colega se no-la apresentar. ..." (Grifos e versais nossos).
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E o órgão batista mudou de conversa... perdeu ótima oportunidade de abocanhar dois milhões de cruzeiros, naqueles tempos... Por quê? Porque a guarda do domingo, bem como o aspersionismo e o pedobatismo, são práticas pagãs que se infiltraram na igreja cristã. Gradativamente, em função da apostasia e da acomodação com o Estado. É o que nos diz a História. Mas a nossa regra de fé é a Bíblia, e o que nela não consta, deve ser rejeitado.
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Bem, noutro tópico eu chamei a atenção do nosso irmão Marlington quanto ao uso da palavra "hipócrita" que creio ser muito severa. Acho que seria melhor dizer "incoerente", pois realmente se aceitam a validade e vigência do 4o. mandamento como princípio originário da criação do mundo, portanto moral e universal, então não há porque acatar o que vem da mera tradição católica, como é o domingo. E, pior, vem do mais negro paganismo, como pastores batistas admitiram.
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Azenilto de Brito, Bessemer, Ala., EUA

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Despertamento dos evangélicos pelo sábado bíblico


UM INTERESSE SEM PRECEDENTES PELO SÁBADO

Expõe o Dr. Samuele Bacchiocchi:

Um número crescente de cristãos das mais diferentes tradições confessionais tem expressado um interesse sem precedentes pelo sábado. Líderes eclesiásticos, organizações religiosas e pessoas de todos as áreas de atividade estão redescobrindo a validade e valor do sábado para a sua existência. O recém-lançado Catálogo de 400 Igrejas e Grupos Sabatarianos na América, a maioria dos quais veio à existência nos últimos trinta anos, o comprova.

Surpreendentemente, mesmo dentro de denominações tradicionais (batista, metodista, menonita, e pentecostal), há igrejas que estão transferindo seus cultos do domingo para o sábado. Um breve relatório dessas ocorrências consta de meu livro The Sabbath Under Crossfire [O sábado sob fogo cruzado]. O capítulo tem por título “Redescobrindo o Sábado”. Para efeito de brevidade mencionarei somente alguns episódios, especialmente o de uma igreja batista do sul que conheço pessoalmente.

Em 11-12 de fevereiro de 1999, fui convidado a apresentar meu Seminário de Enriquecimento do Sábado na Universidade La Sierra, em Riverside, Califórnia. Na sexta-feira à noite, ao final de meu testemunho, o pastor da Universidade, Dan Smith, alertou-me que o Pr. Allan Stanfield, da Primeira Igreja Batista de Lucerne Valley, estava assentado no último banco com alguns dos membros de sua igreja.

Conversamos com o Pr. Stanfield por meia hora e eu lhe dei de presente um exemplar do mencionado livro. O Pr. Stanfield retornou no sábado pela manhã e à tarde. Ao terminar o programa, no sábado à noite, ele me disse que estava ansioso por redescobrir o sábado para si próprio e sua congregação.

Uma semana depois ele encomendou uma caixa de The Sabbath Under Crossfire, que entregou às famílias de liderança de sua congregação. Durante as seis semanas seguintes os membros de sua igreja reuniram-se às quartas-feiras à noite para estudar o sábado, empregando o livro como guia de estudo.

Então na noite de quarta-feira, 21 de abril de 1999, a igreja reuniu-se para tratar do assunto e votou-se quase unanimemente transferir os seus serviços religiosos do domingo para o sábado. No sábado seguinte, 24 de abril, a igreja reuniu-se pela primeira vez no sábado do sétimo dia. Desde então, outras igrejas batistas do sul seguiram o mesmo exemplo. Um fato notável é que puderam permanecer como membros da Convenção Batista do Sul.

REDESCOBERTA DO SÁBADO POR UMA IGREJA DO EXÉRCITO DE SALVAÇÃO

Relata mais o Dr. Samuele Bacchiocchi:

Toda semana recebo relatórios encorajadores sobre pastores e igrejas que estão redescobrindo o sábado. Na semana passada recebi um relatório de uma igreja do Exército de Salvação em Grant Pass, Oregon, EUA, que agora se reúne aos sábados. O relatório me foi enviado por Mark Kellner, um editorialista de vários jornais, inclusive o Los Angeles Times e Washington Post. Kellner uniu-se à Igreja Adventista alguns anos atrás após assistir a uma cruzada evangelística conduzida pelo Pastor John Carter em Los Angeles. Eu o conheci pessoalmente durante um seminário de fim de semana em Los Angeles. Trata-se de uma pessoa muito simpática que ofereceu-me transporte durante minha estada ali. Ele serviu por 19 anos como oficial do Exército de Salvação antes de unir-se à Igreja Adventista.

Keller relata que “o Exército de Salvação em Grants Pass, Oregon, está atualmente realizando seu principal programa de adoração aos sábados. . . . Essa iniciativa foi aprovada pelo comandante divisional, Major Paul Seiler.”

O Capt. Roger Davis, líder da congregação do Exército de Salvação em Grant Pass, informou-me numa conversa telefônica que foi levado a aceitar o sábado por ler meus quatro livros sobre o sábado. Sua intenção original era desafiar a validade do sábado, mas quanto mais lia meus livros, mais se convencia da validade e valor do sábado para nossa vida cristã hoje. Ele levou meus livros sobre o sábado com ele numa viagem à Escócia onde encontrou muitos cristãos falando do domingo como o sábado cristão. A leitura o convenceu de que o domingo não é o dia de repouso. Os dois dias diferem em origem, significado e autoridade.

O Capt.Roger Davis decidiu aceitar o sábado e compartilhar sua recém-descoberta convicção com suas congregações. Alguns de seus membros reagiram negativamente e denunciaram a seu comandante divisional, Major Paul Seiler, que ele estava ensinando heresias sectárias. Finalmente o Major Seiler conversou com o Capt. Davis e sua congregação, e aceitou a decisão deles de observarem o sábado.

Durante a conversação telefônica senti que o Capt. Davis é um sincero e cálido cristão, ansioso por viver os princípios que Deus revelou. Ele me disse que adoraria assistir a um de meus Seminários Sobre o Sábado, caso eu alguma ocasião viesse para a região de Grant Pass. Planejo explorar a possibilidade de apresentar um Seminário Sobre o Sábado em nossa Igreja Adventista de Grant Pass em algum fim de semana de 2002. O Capt. Davis está ansioso por convidar sua congregação para participar de um tal seminário.

Gostaria de agradecer a Mark Kellner por informar-me sobre o Capt. Davis e sua congregação do Exército de Salvação que recentemente aceitou o sábado. Permitam-me encerrar este relatório com estas inspiradoras palavras do próprio Kellner: “Creio ser este um tremendo primeiro passo para o Exército de Salvação, e como alguém que passou 19 anos como membro de igreja ali oro para que mais unidades do Exército de Salvação sigam tal exemplo. Nestas alturas, não posso deixar de pensar no que a pena da inspiração declarou a respeito do Exército de Salvação, em palavras que podem agora verdadeiramente ser vistas como proféticas:

“Há almas preciosas e altruístas no Exército de Salvação. Devemos tratá-los bondosamente. Há no Exército de Salvação almas honestas que estão sinceramente servindo ao Senhor, e que verão maior luz, progredindo para a aceitação da verdade integral. Os obreiros do Exército de Salvação estão tentando salvar os esquecidos e excluídos. Não os desanimeis. Que realizem eles o tipo de trabalho por seus próprios métodos e à sua própria maneira”. -- Ellen G. White, Welfare Ministry (Beneficência Social), página 251.

Como o Pastor Tony Lang e Sua Igreja Aceitaram o Sábado

O Pastor Tony Lang foi criado no catolicismo e freqüentava a Igreja Católica até idade de 12 anos. Com 17 anos foi batizado numa Igreja evangélica. Pelos últimos 20 anos ele defendia o domingo como o dia bíblico de repouso e adoração.

Cerca de quatro meses atrás, ele estava compulsando alguns livros num sebo e encontrou o livro do Dr. Samuele Bacchiocchi, Do Sábado Para o Domingo. Julgando que fosse um livro que fortaleceria as suas convicções, ele o adquiriu por 25 centavos de dólares! Enquanto lia o livro ficou surpreso em descobrir que o Dr. Bacchiocchi de fato estava defendendo que o sábado do sétimo dia era o dia correto de observância bíblico. Ao prosseguir a leitura, tornou-se cada vez mais convencido de que o Dr. Bacchiocchi estava correto. O sábado é o dia em que devemos cultuar especialmente a Deus e ele estava errado por todos aqueles anos.

Ao aumentar a sua convicção, convenceu-se de que devia apresentar o sábado a sua congregação. Ele decidiu apresentá-lo numa série de quatro sermões, durante quatro domingos consecutivos. Após o primeiro domingo ele distribuiu um questionário a cada membro perguntando o que achava do sermão, e indagando se gostaria que ele prosseguisse com a série sobre o mesmo tópico.

Reconhecendo que o tema tinha potencial de ser muito polêmico para sua congregação ele havia pedido um prova da parte de Deus para averiguar se estava seguindo na direção correta, e a prova era que 80% da congregação respondesse positivamente a sua pesquisa. Ao contar as respostas após o primeiro domingo, Deus respondeu-lhe as orações—80% da congregação indicou que gostariam que ele prosseguisse.

O ancião da Igreja Adventista de Quincy e sua esposa assistiram àquele primeiro sermão como forma de apoio ao Pr. Tony. Eles disseram que foi o melhor sermão sobre o sábado que já tinham ouvido, mesmo sendo ambos filhos de pastores adventistas!

O Pr. Tony pregou durante as próximas duas semanas, num total de três domingos consecutivos sobre o tópico. Apos seu sermão no terceiro domingo ele anunciou à Igreja que, a começar na sexta-feira, 3 de dezembro, e daí em diante, as portas da igreja abririam às sexta-feiras à noite e sábados pela manhã, mas estariam fechadas aos domingos.

A Igreja Comunitária de Quincy começou oficialmente a observar o sábado na noite de sexta-feira, 3 de dezembro, e prosseguiu observando o sábado no dia 4 de dezembro.

Uma dificuldade para o Pr. Lang é que seu cunhado era um dos anciãos e, infelizmente, até o presente, não quis compartilhar das suas convicções. Em resultado, renunciou a sua posição de ancião da Igreja. Contudo, seu cunhado continua a freqüentar a Igreja e o Pastor Lang está orando para que, com o tempo, o seu parente também se convença das verdades que acatou.

O Pastor Lang colocou um anúncio no jornal de Quincy notificando o público de que de agora em diante a Igreja Comunitária de Quincy se reuniria aos sábados, antes que aos domingos. A secretária eletrônica que responde chamadas na Igreja também indica isso.

O Pastor Lang tem recebido cartões de alguns pastores dizendo-lhe que estão orando em seu favor, e ele tem realmente apreciado essas mensagens encorajadoras. Ele continua mantendo contato com o Dr. Samuele Bacchiocchi e agora já está de posse da maior parte dos livros do autor adventista.

Mais Pastores Aceitam o Sábado

Diz mais o Pr. Bacchiocchi:

Uma das recompensas do meu ministério, é a interação com pastores que estão aceitando o sábado através das página impressa. Dificilmente uma semana passa sem eu receber telefonemas ou e-mails de ministros que têm aceito o sábado.

Semana passada, por exemplo, eu recebi um telefonema de um ministro batista, Ronald E. Davis, de Whitley City, no Kentucky. Ele compartilhou comigo sua experiência incomum.

Ao navegar na rede (web) ele encontrou um artigo meu sobre “vida no mundo por vir”. Google, o mais poderoso instrumento de pesquisa na rede, tem cerca de 3000 links para minha persquisa, listando não somente todos os meus livros, mas também todos os meus artigos.

Ao ler o artigo, o Pastor Davis encontrou o endereço no meu site, que ele tem visitado muitas vezes. Eu coloquei cerca de 3000 páginas de pesquisa no meu site: www.biblicalperspectives.com

Ele leu muitos capítulos de meus 4 livros sobre o sábado. Finalmente o Pastor Davis baixou e imprimiu estes capítulos e compartilhou-os com sua congregação.

Depois de estudar o sábado por muitos meses com sua congregação, a maioria dos membros da sua igreja votou mudar os seus cultos do domingo para o sábado.

O Pr Davis me chamou por 2 razões:

1º - Ele estava ansioso por encomendar todos os meus 17 livros e gravações, que eu enviei a ele imediatamente.

2º - Ele queria me convidar para ajudá-lo na congregação para entender e experimentar o sábado mais completamente.

Eu prometi visitar a igreja dele mais tarde este ano porque até agosto todos os finais de semana já estavam preenchidos.

Durante os próximos poucos meses eu irei compartilhar meu ministério com pastores e membros de diferentes denominações em muitos países. Em 25, 26 e 27 de março, eu irei falar em Bermuda para uma congregação metodista local e crentes no advento. Então, de 15 a 18 de abril, o pastor metodista Noel Goh, de Cingapura, que recentemente visitou a Universidade de Andrews por 3 semanas, está arranjando um encontro em Cingapura com seus amigos ministros.

Poucos dias mais tarde, em 22 de abril, um encontro foi planejado para o clero local através do Dr Dicky Ng, de nosso Hospital Adventista de Penang, na Malásia. O encontro será realizado no Hotel Jóia da Coroa, em Tanjung Bungah, em Penang, Malásia.

Obrigado por lembrarem de mim em suas orações. Que Deus possa me conceder a sabedoria e a graça de comunicar verdades essenciais do tempo do fim com claridade e convicção para líderes de igrejas de diferentes fés.

Nova Experiência de Mais Um Que Aderiu ao Sábado

Conta o Dr. Bacchiocchi em seu boletim End Time Issues Newsletter no. 127:

Esta manhã recebi um chamado telefônico de um pastor em Sarasota, Flórida (EUA) que me prendeu ao telefone por quase uma hora. Ele me chamou para encomendar uma quantidade de meus livros e fitas, mas no decurso da conversação ele compartilhou comigo a sua experiência. Seu pai é um ministro batista e ele próprio serviu primeiro como pastor batista, depois como pastor da Igreja de Cristo.

A leitura de dois de meus livros, Imortalidade ou Ressurreição? e O Sábado Sob Fogo Cruzado, levaram-no a aceitar o ponto de vista holístico bíblico da natureza humana e a validade do sábado. Ele renunciou a seu posto na Igreja de Cristo e começou sua própria igreja independente.

Ele estava ansioso por encomendar, não só meus livros, mas também minhas fitas para compartilhá-las com a sua congregação. Ele me fez um convite para falar a sua congregação. No momento a minha agenda está lotada, mas espero ministrar a esses crentes mais adiante neste ano. É uma experiência acalentadora ver como o Senhor pode usar a página impressa para conduzir cristãos sinceros a um entendimento de Suas verdades reveladas.

Nova Experiência de Outra Congregação Que Aceita o Sábado

Narra o Dr. Bacchiocchi:


Durante as últimas semanas tenho recebido várias mensagens de ministros de diferentes denominações que estão lendo meus livros sobre o sábado e revelam interessados em aprender mais a respeito do sábado. Apenas para ser breve, compartilharei uma experiência que tive em Las Vegas, UT, na Igreja Adventista de Paradise Valley em 26 de fevereiro último.

Após a reunião de sexta-feira à noite, o primeiro ancião me disse: “Desejo convidar um pastor de uma igreja há uns 300 metros rua abaixo. Eu lhe ofereci um de seus livros sobre o sábado”. O Pr. Wally Smith, da Congregação do Evangelho Quadrangular, assistiu à reunião do sábado pela manhã. Ele prometeu voltar no sábado à noite após oficiar um casamento.

Durante a sessão de perguntas e respostas, perguntei-lhe se desejava compartilhar sua experiência com a congregação. Ele se levantou e disse que aceitar o sábado foi-lhe muito custoso. Ele perdeu alguns membros e sua congregação está dividida em dois grupos--um adorando aos sábados e outro aos domingos. Daí ele me perguntou se eu poderia pregar em sua congregação no dia seguinte, domingo pela manhã. Eu declinei do convite porque tinha vôo marcado de volta para casa no domingo cedo. Mas prometi-lhe que passaria um fim de semana com a sua congregação na Primavera.

Após o pôr do sol ele adquiriu a coleção completa de meus livros e fitas. Lembremo-nos do Pr. Wally em nossas orações.

Em semanas recentes tenho recebido convites semelhantes de ministros de diferentes fés que estão redescobrindo o sábado. Estes são acontecimentos muito animadores.

Outro Pastor Evangélico Decide-se pelo Sábado (e não é experiência de Bacchiocchi)

Há 30 anos Charlie Crump pastoreia uma Igreja Batista independente, chamada North Cross Baptist Church, localizada perto de Morganton, no Estado de Carolina do Norte.

Alguns anos atrás ele se encontrou com um membro leigo da Igreja Adventista e confessou-lhe que achava que certos aspectos da religião organizada não batiam com os ensinos bíblicos. O adventista, chamado Harland England, ofereceu-lhe vários livros da IASD e o pastor Crump dedicou-se a lê-los. Ele já havia estudado sobre o sábado, e a leitura de tais livros o levaram a ter confirmadas questões que já haviam chamado particularmente a sua atenção.

Ele recebeu convite para assistir a uma série evangelística do evangelista adventista Doug Batchelor, através de uma cadeia de TV via-satélite no Templo Adventista da cidade, e ali esteve com a família.

Em 2003 o Pr. Crump informou sua congregação que passariam a ter cultos aos sábados e domingos. Daí, adotou as lições da Escola Sabatina para uso em sua igreja, bem como outras publicações adventistas. Vários membros passaram a assistir aos cultos nos sábados.

Mais tarde, o pastor adventista da Igreja de Morgaton, Tim Sheridan, foi convidado a realizar uma série evangelística na Igreja Batista do Pr. Crump. Panfletos e cartas promovendo as reniões foram distribuídos e muitos visitantes de fora participaram das reuniões. Em resultado, vários aceitaram a mensagem adventista e uniram-se à Igreja Adventista de Morganton, inclusive o Pr. Crump, sua esposa e uma neta, além de quatro membros de sua congregação.

Mas ele continua realizando dois cultos na congregação batista por ele fundada—um no sábado, e outro no domingo. – Relatado por Ron Quick, em artigo de Tidings, “Baptist Pastor Leads the Way”, de abril de 2005, pág. 10.

Bacchiocchi narra mais uma experiência de congregação evangélica que aceita o sábado

Enquanto em Cingapura, minha esposa me chamou para contar-me que recebeu uma chamada telefônica de um ministro não-adventista [interessado em adquirir certo equipamento que os Bacchiocchis negociam]. Ela me comunicou o número dele e o chamei pelo meu programa Skype. . . Conversamos por meia hora. No decurso da conversação ele me contou como a minha pesquisa o ajudou a levar sua congregação a observar o sábado. Pedi-lhe que nos desse por escrito a sua experiência sobre o sábado e ele o fez e me mandou por e-mail. . . . Isto se tem repetido muitas vezes nos últimos anos. É animador ver como o Senhor pode usar a página impressa para levar convicção aos corações dos sinceros.

Segunda-feira, 18 de abril de 2005

Caro Dr. Bacchiocchi,

Falei com o irmão na noite passada ao telefone a respeito da aquisição de um projetor HITACHI para nossa igreja.

O irmão me pediu para compartilhar-lhe como minha congregação alterou os cultos da Igreja do domingo para o sábado.

Bem, talvez um pequeno histórico sobre mim ajude. Obtive o meu grau de bacharel em Teologia, depois, enquanto seguia um programa de mestrado em Teologia, estabeleci uma congregação na Pennsylvania, chamada Gospel Fellowship [Comunidade Evangélica]. Começamos há cinco anos com 14 membros. Agora somos 314. Eu pastoreio a Igreja enquanto concluo o meu programa de Doutoramento em Ministério.

Enquanto realizava pesquisa para minha dissertação doutoral, comecei a questionar a observância do domingo. A razão é que minha dissertação é a respeito de culto durante o tempo de Cristo e os costumes de culto da igreja apostólica. Não podia achar quaisquer referências a cultos aos domingos na Bíblia! Assim, busquei no [mecanismo de pesquisa internético] Google digitando “Sábado mudado para o domingo”. Assim surgiu alistado o seu website “biblicalperspectives”.

Examinei os livros que tinha para oferecer e encomendei Do Sábado Para o Domingo. No dia em que o livro chegou, imediatamente me pus a lê-lo. Terminei o livro no dia seguinte! Assim, li-o novamente. Eu o li duas vezes em cinco dias. Após ler toda a sua erudita pesquisa, reconheci que não há como refutá-la. Eu tinha que aceitar o sábado como ainda o dia de observância biblico. Destarte, preparei um sermão de estudo em seis partes [sobre a questão].

O resultado? 314 dos 329 membros aceitaram o sábado bíblico. Agora temos um estudo bíblico e comunhão às sextas-feira à noite culto aos sábados às 11 horas da manhã, seguido por um almoço comunal. Ainda mantemos nossa reunião de estudo e oração às quartas-feiras.

Nossa mudança de cultos do domingo para o sábado criou certa agitação. Recebi mais de 125 chamadas telefônicas de pessoas querendo saber por que mudamos nosso dia de culto. Para responder a essas indagações decidi realizar um seminário às quintas-feiras à noite intitulado “Por que Agora Adoramos aos Sábados”.

Tivemos 265 visitantes que assistiram a uma de nossas reuniões informativas de quinta-feira. Dos 265 visitantes, 103 estão agora assistindo regularmente nossos cultos aos sábados. Isso elevou nossa audiência para mais de 400 pessoas cada semana. Para acomodar os novatos, decidimos manter cultos em duas sessões! Agora temos o primeiro culto de sábado às 9:15 da manhã e um segundo culto às 11 horas.

E uma nota adicional: Também encomendei o seu livro Imortalidade ou Ressurreição? O ponto de vista holístico do homem faz muito mais sentido do que a visão dualística do modelo platônico. Estudarei isso mais a fundo e então apresentarei essa verdade biblica num formato de estudos para futuras reuniões de estudos bíblicos às quartas-feiras à noite. Dr. Bacchiocchi, o irmão é um erudito bem profundo. Não deixa uma pedra sem revolver. Planejo encomendar todos os seus livros e conferi-los com a Bíblia.

É estranho como deixei de perceber certas verdades biblicas vitais, conquanto fosse instruído num seminário do maior renome. Sua formação educacional e os seus anos de investigação realmente resplandecem em brilhantismo.

Mui grato por seu livro Do Sábado Para o Domingo e que Deus prossiga abençoando o seu ministério.

Ron Christman

Pastor, Gospel Fellowship

Nova Experiência de Aceitação do Sábado Por Pastor Evangélico

Relato do Dr. Samuele Bacchiocchi em seu boletim ENDTIME ISSUES NEWSLETTER No. 137:

O Pastor Eddie Garrett II, Th. D., é filho de um ministro batista. Ele obteve um doutoramento em Teologia e tem servido como pastor batista por vários. Ele escreveu vários livros e artigos. Tenho diante de mim o seu livro Salvation, the Law and the People of God [Salvação, a lei e o povo de Deus], no qual ele argumenta de modo convincente pela continuidade entre judaísmo e cristianismo.

Numa carta privada, o Dr. Garett explica como a leitura de meu livro The Sabbath Under Crossfire [O sábado sob fogo cruzado] ajudou-o a aceitar o sábado. Esta foi-lhe uma decisão custosa. Ele deixou sua grande Igreja batista para iniciar uma comunidade de observadores do sábado em sua própria casa.

Em 21, 22 de outubro o Dr. Garrett e membros de sua comunidade se juntarão a nós em culto e comunhão na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Saratosa. No sábado à tarde, antes de minha conferência final sobre o sábado, o Dr. Garrett compartilhará brevemente o seu testemunho quanto à aceitação do sábado e como a observância do sábado tem causado impacto em sua vida e ministério.

Interesse Independente de Religião

Uma clara indicação do interesse sem precedentes para o redescobrimento do sábado pode ser visto também no súbito surgimento de livros e artigos promovendo o sábado do sétimo dia. Exemplo bem adequado é o livro Catch Your Breath: God's Invitation to Sabbath Rest [Respire fundo: O Convite Divino Para o Repouso do Sábado] (1997), de autoria de Don Postema que serve como capelão da Universidade do Michigan, em Ann Arbor, Mich.

Em sua busca espiritual por paz e descanso, Postema tentou vários recursos, inclusive meditação oriental. Um dia ele deu-se conta de que “os judeus e os cristãos têm uma prática que está tão próxima quanto nossa Bíblia, tão junto a nós quanto nossa tradição, tão disponível quanto os próximos dez minutos ou o fim de semana: o sábado”. O livro oferece diretrizes práticas e criativas para uma observância significativa do sábado. Sua meta não é argumentar quanto à validade do sábado, mas convidar as pessoas a praticá-lo.

Escreve Postema: “O benefício do sábado não está simplesmente no estudo dele, porém mais certamente na sua prática--em viver o sábado. Ler e pensar sobre o sábado é como ler brochuras de viagem e sonhar sobre grandes locais de veraneio, mas nunca poder tirar férias lá. É interessante. Você pode aprender bastante. Mas não pode ter a experiência, a menos que faça a viagem”.

O livro oferece sugestões práticas sobre como tornar a observância do sábado uma experiência de renovação espiritual, física e mental.

Um lugar inesperado para encontrar-se um artigo promovendo o sábado seria a edição de fim de semana do periódico USA Today [Estados Unidos Hoje] de (2-4 de abril de 1999). O artigo de duas páginas tem por título “Lembra-te do sábado?” e é adaptado do livro do Prof. Wayne Muller, The Sabbath: Remembering the Sacred Rhythm of Rest and Delight [O Sábado: Lembrando o Ritmo Sagrado de Descanso e Deleite].

Muller oferece 10 sugestões para tornar o sábado uma experiência deleitosa. Ele encerra com um apelo para uma renovada observância sabática nos Estados Unidos de hoje. “Respiremos fundo coletivamente, descansemos, oremos, meditemos, caminhemos, cantemos, comamos e tiremos tempo para compartilhar a companhia sem pressa com aqueles que amamos. . . . Deus não deseja que nos esgotemos; Deus deseja que sejamos felizes. Assim, lembremo-nos do sábado.”

Outro lugar inesperado onde encontrar um artigo promovendo a redescoberta do sábado é a revista da empresa aérea United Airlines, Hemisphere [Hemisfério]. Num vôo para a Costa Oeste surpreendi-me ao ler na edição de julho de 1997 de dita revista um artigo excelente que tinha por título “Sabedoria Antiga”, escrito por Nan Chase, uma colaboradora constante para o jornal The Washington Post.

Chase narra a história de como descobriu o sábado lendo sobre ele num livro que encontrou na sala de espera de um consultório médico. Ela ficou admirada ao saber que a observância do sábado pode fortalecer o relacionamento conjugal por aproximar mais marido e esposa. Chase descreve os benefícios da observância do sábado dizendo: “Tanto minha vida pessoal, quanto minha vida profissional e minha vida familiar melhoraram. Eu planejo continuar celebrando o sábado”.

Os exemplos precedentes são de pessoas de diferentes posições que estão redescobrindo a observância do sábado “do pôr do sol da sexta-feira ao pôr do sol do sábado” sem “cozinhar, nem fazer compras ou pagar contas, nem arrancar ervas daninhas ou aparar arbustos, nem limpar ou arrumar a casa, nem mesmo falar ou pensar sobre o trabalho e as atividades do escritório”.

Como pudemos ver, pessoas de diferentes ramos de atividade estão redescobrindo o sábado como um divino remédio para nossas vidas carregadas de tensão e estresse desmentem a alegação do Pr. Taylor [ex-pastor adventista] de que o sábado constitui “uma pedra de tropeço” para muitos virem a Cristo. O fato é que hoje mais do que nunca antes as pessoas necessitam do descanso e renovação que o sábado tem por fito propiciar.

Um correto entendimento e experiência do sábado torna as pessoas receptivas e responsivas ao convite de Cristo de ir a Ele para Nele encontrar descanso. Assim, o sábado pode ser, não uma pedra de tropeço, mas uma pedra que serve de degrau para alcançar a Cristo.

terça-feira, 6 de maio de 2008

OS DOIS SÁBADOS

OS DOIS SÁBADOS DISTINTAMENTE SEPARADOS CONFORME AS ESCRITURAS
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1-(SÁBADO MORAL) Era além das festas cerimoniais. Lev. 23:38
1-( SÁBADO CERIMONIAL) Eram festas comemorativas. Lev. 23:37
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2-( SÁBADO MORAL) Teve início no Éden – Gên. 2:1-3
2-( SÁBADO CERIMONIAL) Tiveram início com Moisés. Lev. 25:1-2 e Lev. 23:26-32.
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3-( SÁBADO MORAL) – Faz parte dos Dez mandamentos. Exo. 20:8-11 e Luc. 23:54-56
3- (SÁBADO CERIMONIAL) Faziam parte das festas cerimoniais do santuário. Eze. 45:17 e Isa. 1:11-14
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4- (SÁBADO MORAL) É sempre no 7º dia da semana. Exo 20:9
4- (SÁBADO CERIMONIAL) Caiam em qualquer dia da semana, mas no dia fixo do mês e uma vez ao ano. Lev. 23:24-32
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5- (SÁBADO MORAL) – Foi dado para sempre. Ex. 31:15-17 e Salmos 111:7,8
5- (SÁBADO CERIMONIAL) Eram sombras, provisórios, findaria na cruz. Efe. Col. 2:16-17
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6- (SÁBADO MORAL) Continuará a ser guardado na nova terra. Isa. 66:22-23
6- (SÁBADO CERIMONIAL) Todo esse cerimonialismo do santuário cessaram em Cristo. Oséias 2:11 e Col. 2:16-17
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7)- (SÁBADO MORAL) É um Sinal entre Deus e seu povo. Eze. 20:20;12
7)- (SÁBADO CERIMONIAL) Eram comemorações da pascoa e de outras mais. Lev. 23:4-8
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8)- (SÁBADO MORAL) É um dia separado para estar na igreja com mais afinidade, ler, orar, adorar, etc. Luc. 4:16; Atos 16:13; Atos 15:21 e Atos 13:44
8)- (SÁBADO CERIMONIAL) Eram dias separados para rituais judaicos. Lev. 23:36 e Lev. 23:8 e 12.
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Os sábados cerimoniais em número de 7 que aconteciam uma vez ao ano e que foi transitório eram os seguintes.
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1º Pascoa – Lev. 23:5-8
2º Primicias – Lev. 23:9-14
3º Pentecostes – Lev. 23:15-22
4º Expiação – Lev. 23:26-32
5º Tabernáculos – Lev. 23:33-36
6º Trombetas – Lev. 23:23-26
7º Ramos – Lev. 23:39-44
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Portanto estes foram os sábados cravados na cruz e não o sábado que fazia parte dos 10 mandamentos.

sábado, 3 de maio de 2008

Lei dominical, sinal da besta ou não?

Estive ouvindo um programa de debates no canal Hit Tv. O assunto foi a respeito do Sábado. Não irei relatar aqui tudo o que foi falado neste debate, mas um argumento levantado por um professor batista me deixou inquieto.
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O argumento usado é que os adventistas ao citarem decreto dominical, argumentam do nada. O professor batista disse que não há evidência bíblica nenhuma para dizer que o domingo é o sinal da besta e que o sábado é o sinal ou selo de Deus. Por esta razão é que dedicarei algumas linhas abaixo para que os queridos internautas venham analisar com cuidado se realmente existe base ou não para dizer que futuramente haverá uma lei dominical e que esta será o sinal da besta.
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No livro de Apocalipse capítulo 13:16-17 nos diz assim:"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas; Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." - (Edição Revista e Corrigida)
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Precisamos destacar algumas coisas que são importantes nestes versos:
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1º - Haverá uma imposição, uma obrigatoriedade. No início do verso 16 diz assim: "...E faz..."
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2º - Essa imposição será para todos, independente de religião, credo, fé, valores, raça, tribo, etc. Na sequência do verso diz assim: "...que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos...". Todos, especialmente os ligados ao cristianismo não escaparão dessa imposição.
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3º - O que será imposto é um sinal. Como o Apocalipse é um livro em grande parte simbólico, cheio de alegorias, é importante buscar respostas dentro da própria Bíblia para compreender o lado literal/real dos símbolos. Entendemos que por motivos muito sábios da parte de Deus, a realidade ficou oculta por trás de simbolos. Antes de passar-mos adiante, primeiramente entenderemos o que significa este sinal que será imposto. Vejamos:
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Para entender qual será o sinal da besta, faz-se necessário primeiro entender qual é o sinal de Deus. Entendendo do que se trata o sinal de Deus, com extrema facilidade entenderemos qual seria então o sinal da besta.Em Ezequiel 20:12 nos é dito: "E também lhes dei os meus Sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica."Leiam novamente e reparem que a Bíblia ensina que o sinal de Deus é o Sábado.
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Para reforçar leremos também Ezequiel 20:20 que diz:"E santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus."Mais uma vez, o texto reforça de maneira absoluta e contudente que o Sábado é um sinal, e este sinal é entre Deus e Seu povo. Este Sinal é o sinal de Deus.
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O texto Bíblico de Apocalipse 13:16-17 diz que a besta, que também é simbolizado pelo anticristo, diz que esta besta aparecerá no tempo do fim, e ela terá um sinal, e que este sinal será imposto a todos. Deus tem um sinal e este sinal é o sábado. A Besta terá um sinal, e este sinal será imposto. Sabendo que o sinal de Deus é o sábado, a pergunta que surge é, qual é o sinal da besta?Analisemos com cuidado para descobrir do que se trata o sinal da besta.
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O sinal de Deus é um dia da semana, portanto o sinal da besta deve estar ligado também a um dia da semana.O sinal de Deus é o 7º dia ou o útlimo dia da semana. Portanto o sinal da Besta possívelmente seja o contrário, sendo o primeiro dia da semana.
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O sinal de Deus é o Sábado. Com todo esse raciocinio fica evidente que o sinal da besta seja o domingo. Que outro dia da semana poderia ser o sinal da besta sem ser o domingo? Que outro dia da semana em nossos dias em meio a cristandade, se opõe diretamente ao sinal de Deus que é o sábado como descrito em Ezequiel 20:12 e 20? Que outro dia é tão defendido abertamente pelos homens ao ponto de substituir o sábado dos 10 mandamentos? Que outro dia da semana é colocado diretamente em conflito contra o sábado? É impossível descrever o sinal da besta de outra forma. Sinal de Deus (Sábado) x sinal da Besta (?).
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4º - Em Apocalipse 13:16 ainda nos diz que este sinal da besta será colocado na mão direita ou nas frontes, ou testas.Mão direita, significa Trabalho, obras. Eclesiastes 9:10 diz : "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na supultura, para onde tu vais, não há obra....".
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O texto responde com clareza, mãos e obras, trabalhos ,estão ligados dentro do mesmo contexto profético. Se analisarmos friamente dentro do enredo discussivo do cristianismo veremos como estes versos se encaixam perfeitamente. Alguns, apoiados na Bíblia dizem que é no sábado que devemos nos abster de nossos trabalhos, mas alguns ancorados nos homens e não na Bíblia dizem que é no domingo que devemos parar nossas atividades.
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Vejam que o sinal da besta está ligado a atividade, trabalhos e obras. Descansar ou não, trabalhar ou não neste dias.O texto de Apocalipse ainda nos ensina que este sinal será colocado nas frontes. Vejamos o que a Bíblia nos ensina sobre este simbolismo: "Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne a lei do pecado."
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Note: "...com o entendimento (Fronte) sirvo à lei de Deus, mas com a carne a lei do pecado (lei dos homens)."Embora o texto não use a palavra fronte, fica evidente que esta palavra tenha o significado de entendimento, ou decisão. Hoje é evidenciado pela psicologia moderna que o local na mente onde se processa as decisões é justamente na região frontal. É nesta região onde se localiza a testa que são tomadas as decisões. É ali que nasce o resultado do processo do racíocinio, ou seja a decisão. É na fronte onde fica o entendimento, ou seja, o poder de decidir.
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O sinal de Deus e da Besta estarão em conflito na mente humana. E receberão o sinal da besta aqueles que rejeitarem o sinal de Deus. Receberão o sinal de Deus aqueles que rejeitarem o sinal da besta. Portanto tudo passará pela mente, mas será eu e vocês que decidiremos (fronte) o que receberemos. Continuar as devidas obras seculares no sábado, rejeitando o sinal de Deus ou continuar as devidas obras seculares no domingo, rejeitando assim o sinal da besta. A decisão estará em nossas mãos, decidir em separar pela fé o Sábado a Deus ou não.
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5º - E por último, Apocalipse 13:17. "Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal..."Aquele que não tiver o sinal da besta, não poderá ter uma vida normal, não poderá ser um cidadão normal, perderá direitos, perderá espaços na sociedade, de compras e vendas, ou seja, de participar ativamente da atividade comercial. Esta será uma maneira de pressionar os que seguem a Bíblia a rejeitar a verdade expressa em sua palavra, de rejeitar o sinal de Deus.
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De rejeitar a verdade contida em Seus mandamentos. Eles farão de tudo para isolar o povo de Deus de seus direitos comerciais, mas com certeza Deus não deixará seu povo a merce dos inimigos da verdade. Neste tempo haverá pão e água para os féis, e como refugio, suas moradas serão nas montanhas. Isaias 33:16. Mesmo com toda esta pressão para aderir ao sinal da besta (domingo) como muitos já fazem hoje em dia, satanás, furioso, chegará ao ponto de levar os homens a odiarem de tal maneira o povo que segue um assim diz o Senhor, que trará o desejo de se necessário exterminá-los da face da terra. O texto diz: Apocalipse 13:15 "...e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta;"logo após o decreto dominical, entrará em cena o decreto de morte.
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Morte aos fanáticos, é o que dirão.Muito em breve cenas assim serão visiveis. Não demorará muito, pois muitas coisas semelhantes já acontecem. Todos os que guardam o sábado como é defendido pela Bíblia, são escandalizados, debochados, ridicularizados. Muitas das igrejas evangélicas já consideram o adventismo como inimigos, e nos tratam assim.
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Eu mesmo, já fui até agredido por palavras por um pastor pentecostal pelo simples fato de ser sabatista. Mal sabem eles que o domingo nasceu com roma, foi instituido por imperadores, bispos e papados. A própria igreja católica reconhece que Jesus não autorizou a mudança do sábado para o domingo, e que a igreja mudou pela sua própria autoridade, o princípio dessa mudança foi na data de 7 de março de 321 d.C. (Ver citações históricas dessas mudanças)
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Encerro com o apelo de Sofonias no capítulo 2:1,2 "Congregra-te, sim, congrega-te, ó nação que não tens desejo; antes que saia o decreto, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós a ira do Senhor..." Este é o decreto dominical. Quando este decreto for promulgado, simultaneamente cairá sobre este mundo a ira do Senhor. Apocalipse 14:11.

domingo, 30 de março de 2008

Um dia de Deleite

"Caro amigo, gostaria de lhe agradecer pelas outras semanas de acolhida de nossa mensagem, e pôr-me à sua disposição para o que precisar.

Há um mandamento da Lei de Deus (Êx 20:1-17) que vem sendo profanado há muito tempo pela maioria das pessoas: o descanso semanal. Mas esse não é um dia qualquer, apenas um descanso.

Deve ser um dia de comunhão intensa com o Deus Criador. Esse dia é o sétimo dia da semana, o sábado."Diz a Lei: 'Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou' (Êx 20:8-11).

"Percebeu, amigo? Um dia inteirinho, de pôr-do-sol a pôr-do-sol (Lv 23:32), unido intimamente com o Senhor. Um dia de maravilhoso deleite, de descanso para o corpo e para a alma.

Diz o Senhor: 'Se chamares ao sábado de deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor disse.'

"Amigo, no decorrer dos séculos, a estrutura da semana nunca foi mudada. Desde a Criação, sempre tivemos sete dias na semana, e o sétimo sempre foi observado. Fontes seguras apontam isso. Porém, alguns trataram de distorcer a Palavra, impondo o domingo como o dia de observância, e dizendo até que Jesus mudou a Lei.

Mas a própria Palavra de Deus diz que Jesus guardou o sábado (Mc 1:21; Lc 4:16), e que no sábado depois de Sua morte, Suas seguidoras guardaram o sábado (Lc 23:56), o que inviabiliza a hipótese de que o sábado tenha sido abolido."A Bíblia também diz que quando o Céu e a Terra forem recriados, o sábado será um dia de adoração (Is 66:22–24). Durante todo o sempre foi e será guardado o dia do Senhor, o sábado de deleite. Até uma máquina precisa de descanso. Um campo, após uma partida de futebol, precisa de descanso.

"O Senhor pensou em você - isso mesmo, em você, que trabalha de sol a sol - quando criou o dia de descanso. "Desejo a você a paz que eu encontro no dia de sábado.

"Nota: Esta mensagem foi escrita por um adolescente de 15 anos de idade, chamado Lucas Speck Mateus, de Blumenau, SC. Ele teve a vida transformada há mais ou menos um ano, ao conhecer Jesus e a Palavra de Deus. Mateus teve a idéia de escrever "Cartas Missionárias", imprimir e entregar de casa em casa, para os vizinhos. A carta acima já é a quarta produzida por ele.

Colaboração: Diógenes V. Gonçalves
Extraído do Blog: Michelson Borges

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Existe apoio Bíblico para afirmar que a lei de Deus foi abolida?

Muitos são os que afirmam que não existe distinção das leis e que os mandamentos foram abolidos. Mas o que a Bíblia diz a respeito? Na verdade a Bíblia apresenta uma clara distinção de leis. O que o onipotente tinha em sua mente perfeita ao separar tais leis? Falando também dos 10 mandamentos e não das 603, Deus disse:

Salmos 89:34 – “Não violarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábio”.

Malaquias 3:6 – “Eu o Senhor não mudo”

Tiago 1:17 “Em Deus não há mudança e nem sombra de variação”.

Salmos 111:7,8 – Os Meus mandamento permanecem para sempre.

Salmos 119:144 – “A justiça dos teus testemunhos duram para sempre”
Êxodo 31:18 – Os testemunhos são as duas tábuas dos 10 mandamentos.

Jesus ainda confirmou tudo o que foi escrito acima

Mateus 5:17 – “Não penseis que vim destruir a lei e os profetas, não vim para anular mas cumprir”

Se não existe distinção de lei, porque então fez Deus tais distinções?

1º - Porque razão Deus chamou uma lei de lei do Senhor e outra lei de Moisés? Salmos 1:2; 19:7; Rom. 7:22. Neemias 8: 1

2º - Porque razão Deus chamou uma lei de lei real e outra de cédula de ordenança? Tiago 2: 8, Colossenses 2: 14

3º - Porque Deus mostrou uma lei antes do pecado do homem e outra depois? Romanos 4: 15, Leia Hebreus 10:1

4º - Porque a lei de 10 mandamentos Deus mesmo as escreveu e a outra mandou que Moisés escreve-se? Êxodo 31: 18, Deuteronômio 31: 9

5º - Porque Deus escreveu 10 mandamentos em pedras e mandou Moisés escrever o restante nos rolos? Êxodo 31: 18, Deuteronômio 31: 24
6º - Porque Deus mandou colocar 10 mandamentos dentro da arca e mandou que deixa-se de fora as outras 603 leis? Deuteronômio 10: 5, Deuteronômio 31: 26
7º - Porque Deus chamou uma lei de lei perfeita e a outra chamou de lei que não aperfeiçoa nada? Salmo 19: 7, Hebreus 7: 19
8º - Porque Deus chamou uma lei de eterna e outra de lei transitória? Salmos 111:7,8, Hebreus 10: 1

9º - Porque Deus chamou uma lei de santa e a outra que nada santifica? Romanos 7: 12, Hebreus 10: 1

10º - Porque Deus chamou uma lei de Espiritual e a outra de lei carnal? Romanos 7: 14, Hebreus 9: 10

11º - Porque Deus disse que uma lei não seria anulada e que outra lei seria cravada na cruz? Mateus 5: 17-19, Colossenses 2: 14

12º - Porque Deus disse que uma lei não seria mudada e nem anulada pela fé, e que outra lei sim seria cancelada? Romanos 3: 31, Efésios 2: 15

Se Deus não quisesse sugerir diferenciação de leis, porque razão faria tantas, tantas e tantas diferenças tão absolutamente claras assim?

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Os Adventistas não são os únicos a defenderem a perpetuidade da Lei dos 10 Mandamentos

Há aqueles que pensam que os Adventistas estão sozinhos na defesa aos 10 mandamentos. Existem muitos Pastores e líderes evangélicos que como os adventistas, também defendem a lei de Deus como consta na bíblia. Querido leitor, seja você de qual for a religião, para não dizerem por ai que isso é coisa de Adventista, gostaria que passe seus olhos sobre as declarações abaixo e se possível até mesmo copia-se e repassa-se a muitos outros.
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Vejamos um registro bem parcial do que grandes pensadores evangélicos do passado e do presente ensinaram sobre a validade e vigência do Decálogo na era cristã. C. H. Spurgeon, grande pregador e comentador batista, analisa o argumento de que os princípios da “lei áurea” (“amar a Deus sobre todas as coisas” e “amar o próximo como a si mesmo”) seriam derrogativos, substitutos do Decálogo, como sustentado em geral por alguns. Vejamos:
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“Uma tal observação implica falta de meditação e experiência. Esses dois preceitos (amor a Deus e amor ao próximo) abrangem os dez, em seu mais amplo sentido, não podendo ser considerados exclusão de um jota ou til dos mesmos. Quaisquer dificuldades existentes nos mandamentos são igualmente encontradas nos dois, que lhes são a súmula e substância. Se amais a Deus de todo o vosso coração, torna-se-vos preciso observar a primeira parte; e se amais ao próximo como a vós mesmos, precisais observar a segunda” – The Perpetuity of the Law of God [A perpetuidade da lei de Deus], pág. 5.
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O teólogo batista Thomas P. Simmon, escreveu: “A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos outros como a si mesmo”. – Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica, pág. 190.
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O autor batista Broadus transcreve o pensamento de outro autor endossando-o ao este dizer: “É coisa perigosa, em doutrina ou prática, anular o menor dos mandamentos de Deus, ou diminuir a sua extensão, ou enfraquecer as obrigações que eles impõem”. – J. Broadus, Comentário do Evangelho de S. Mateus, Vol. I, pág. 173.
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E temos Billy Graham citando Wesley sobre os Dez Mandamentos:
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“A exemplo de Wesley, sinto que deva pregar a lei e o juízo antes de pregar a graça e o amor. . . . Os dez mandamentos . . . são as leis morais de Deus para a conduta das pessoas. Alguns pensam que eles foram revogados. Isso não é verdade. Cristo ensinou a lei. Eles ainda estão em vigor hoje. Deus não mudou. As pessoas é que têm mudado. . . . A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Os Dez Mandamentos são um espelho para nos mostrar como ficamos aquém em preencher os requisitos de Deus”. – Sermão em Times Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, Billy Graham and the New York Crusade (Zondervan Publ. House, Grand Rapids, Mich.), pp. 108 e 109.
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E o pentecostal e autor de muitos livros de instrução teológica, Pr. Harold J. Brokke, diz: “Nós não podemos compreender a salvação sem entender a lei de Deus. . . . Deus revela Sua vontade, no tocante ao procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe apresenta. . . . O propósito da lei é fazer com que os homens sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de perdão. . . . Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os homens precisam de buscar a Deus, reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas que sabem ter desobedecido a lei e o governo de Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis”. – Op. Cit., págs. 14, 15, 16 e 17.
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Por seu turno, concordando de que a lei de Deus é para o benefício do homem, o Pr. Carlo Johansson declarou o seguinte:
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“O decálogo—fundamento do pacto e o mais essencial da lei, como também a condição para vida e felicidade”.--Op. Cit., pág. 116.
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Mais uma vez o Pr. Boyer nos apresenta aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra, e define a divisão didática da lei em “moral”, “cerimonial”, etc:
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“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. . . . As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”. – Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39.
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E o Pr. Antonio Gilberto, também da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, confirma: “A parte moral da lei é eterna e universal”. – Manual da Escola Dominical, pág. 86.
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Por seu turno, o Pastor Nilson do Amaral Fanini, pregador do programa de televisão “Reencontro”, escreveu o seguinte no seu livro Dez Passos Para Uma Vida Melhor, págs.18 e 19: .
“Se quisermos viver em paz com Deus e com o nosso próximo devemos, então, observar o Decálogo. . . . Devemos obedecer não por medo mas por amor. Precisamos observar as leis divinas tais quais elas são e não acomodá-las de acordo com as tendências da época, esquecendo ou comprometendo as leis divinas que regem a conduta moral”.
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O Dr. George Eldon Ladd, teólogo de renome, batista, opina:
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“Está claro que a Lei continua a ser a expressão da vontade de Deus para a conduta, mesmo para aqueles que não estão mais sujeitos à lei”. – Teologia do Novo Testamento, pág. 473.
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Assim, como podem ver, além das históricas Confissões de Fé da cristandade protestante que os novidadeiros do dispensacionalismo buscam ignorar e passar por cima, há grandes pensadores e respeitados teólogos e autores cristãos que entendem a validade e vigência dos Dez Mandamentos como regra de conduta cristã, bem como a divisão da legislação divina em “lei moral” “cerimonial”, “civil”, etc.
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O fato é que os que para combater o sábado recorrem a essa “escola dispensacionalista anti-sabatista” de argumentação julgando estarem tomando uma posição antiadventista, na verdade defendem pontos de vista antibatistas, antipresbiterianos, anticongregacionais, antiluteranos, antiepiscopias, antimenonitas. . . Estas igrejas através de seus próceres do passado e do presente, bem como de seus documentos de expressão consensual de fé e prática sempre ensinaram que:
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a) A lei universal e eterna de Deus é expressa para o homem no Decálogo que segue sendo a norma de conduta cristã.
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b) A lei divina caracterizava-se por preceitos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo que os de caráter cerimonial, prefigurativos, findaram na cruz, enquanto a lei moral prossegue.
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c) Dentro do Decálogo, o seu 4o. mandamento, sobre o dia de repouso, princípio procedente da Criação do mundo, continua requerendo dos cristãos a dedicação a Deus de um dia de 24 horas sem atividades de caráter recretivo ou secular.
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